Bem dito, bem feito.
Aviado, voltei para casa para começar a trabalhar mas... ó céus!... Então não é que, através da internet, dou com um navio de carga grandalhão a fazer-se à barra de Setúbal?!... Pela dimensão calculei que fosse para os estaleiros da Lisnave e não resisti a ir fotografá-lo. Enfiei novamente o blusão, peguei na máquina fotográfica e... zás! Lá fui eu.
Maldição! Devido ao tempo que levei no trânsito o navio já tinha passado e encontrava-se a fundear perto de Tróia, demasiado longe para o fotografar.
Entretanto dou com outro fundeado perto de Setúbal e lá fui eu até à doca de pescadores --- por todos conhecida por "a à lota" --- para fotografar o "Víbora" .
O dia cinzentão e a posição do sol não permitiu melhor do que se vê aqui em baixo.
Entretanto reparei que havia vários pescadores a remendar as redes dos barcos de pesca e... click! Click! Click!
Acostada ao cais estava uma traineira que tinha acabado de descarregar peixe, a "Estrela da Galé", nome da praia a sul de Tróia. Logo de seguida foi-se colocar no seu local de atracação normal.

Estava atracada igualmente a que é a maior traineira de Setúbal, que estava descarregando peixe, encaixotando-o. "Bota bastante gelo nisso que o peixe vai prá Finlândia, Zé!..." E lá íam os homens da "companha" preparando tudo sob o olhar do mestre.
Na rede tinha vindo muita sardinha e cavala e pequenas quantidades de outros peixes que eram seleccionados e retirados da companhia dos demais. Estavam lá umas sarguetas a olhar para mim, com aqueles olhinhos vivinhos de quem esteve no mar até à pouco tempo mas... Paciência!



"Ó sarrdinha linda!..."

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