quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Presépio de rua em Setúbal

Na Praça da Independência, em Setúbal, praticamente a porta de entrada na cidade para quem vem de Lisboa pela autoestrada, está um presépio de rua com várias figuras. Aqui estão algumas delas.


Alegoria às várias fontes espalhadas pela 'baixa' da cidade
Figura da direita: mulher com cesta de laranjas de Setúbal
Mulher com cabaz de sardinhas, de Setúbal, pois claro!

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Presépios...

Coleccionador inveterado-porém-não-invetebrado de "muitas e variegadas cousas", não resisti a juntar um ou outro presépio. Aqui estão quatro exemplares dos quatro cantos do mundo...

Ásia: presépio de Timor Leste (barro de Manaturo)


África: presépio de Moçambique (pau preto com a casca)

América Latina: presépio do Peru (em folha de coca)


Europa: presépio de Portugal; aliás, mini presépio (cerca de 4 cm)

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Esta é uma 'entrada' "pirateada" de uma no Facebook

Um amigo meu, o Rui Fonseca, é um dos portugueses que conhece melhor Timor Leste por o ter percorrido de lés-a-lés por várias vezes: primeiro, durante a administração portuguesa por aí ter feito o serviço militar; segundo, já depois da libertação do país do colonialismo indonésio.

Quando prestou serviço na nossa embaixada em Dili, desde 1999 até 2002, aconteceram-lhe algumas "estórias". Esta é uma delas:

"Excerto do livro "Monumentos Portugueses em Timor-Leste" [da autoria de Rui Fonseca]

Carta recebida pelo adido militar na Embaixada de Portugal em Díli, Cor. C.A. (o português foi ligeiramente corrigido para melhor inteligibilidade do texto )

"EX. EXCELENCIA SENHOR CHEFE DE ACAIT QUE ESTÁ EM DILI TIMOR LESTE ... Ver mais
1. O meu Pai, Marcelino Babo, foi Soldado de Segunda Linha no Ano de 1973 até 1975, ou seja, trabalhou cerca de 3 anos como Soldado de Segunda Linha.
2. O meu Pai Marcelino Babo, em 1975, recebeu ordem de Estado Português no Posto de Lete-Foho para fazer Segurança na Fronteira em Maliana, no Quartel Segunda Linha de Tunu-Bibi.
3. Numa manhã cedinho, mais ou menos às 5 horas, eles fizeram patrulha na Fronteira. De repente apareceram os Tropas da Indonésia de arma na mão. Dali eles voltaram para quartel, arrumaram as coisas deles e fugiram, cada qual seguindo o seu rumo, menos o meu Pai Marcelino Babo que não fugiu ainda, por razão de a Bandeira Nacionalidade Portuguesa ainda esta no ar. Dali ele desceu a Bandeira Nacionalidade Portuguesa, embrulhou muito bem e fugiu para Posto Lete-Foho, e seguiu para casa onde ele morava.
4. Em 1978 Os Tropas da Indonésia foram a nossa casa, a fazer inquérito ao meu Pai Marcelino Babo, sobre a sua arma bem como a, negou que tanto a arma como a Bandeira de Nacionalidade Portuguesa, não estava na mão dele. Por isso os Tropas de Indonésia ficaram furiosos e deram pancadas, coronhadas com arma até meu Pai Marcelino Babo ficar aleijado. O meu Pai Marcelino Babo, entregou então a arma para as Tropas da Indonésia, menos a Bandeira Nacionalidade Portuguesa é que ele não entrega. Com o sofrimento provocado pela agressão, ele veio a morrer no ano de 1982.


5. Antes de o meu Pai Marcelino Babo morrer, o meu Pai ainda me chamou e como eu sou a filha mais velha, o velhote disse para mim: "que essa Bandeira de Nacionalidade Portuguesa, e você como minha filha mais velha, você tem de guardar muito bem, e um dia mais tarde, quando chegar o Dono dessa Bandeira , você tem de entregar outra vez ao Dono. Porque eu sei muito bem que o Dono dessa Bandeira, cedo ou tarde há-de chegar, há-de voltar".

...E a bandeira nacional foi entregue na Embaixada de Portugal, pela filha do Marcelino Babo que não quis que a mesma fosse apoderada pelos invasores. Durante esse tempo, ficou escondida em vários locais, servindo de travesseira, colchão ou mesmo enterrada: - O pedido foi cumprido! Exemplos destes felizmente para os Portugueses e Timorenses não foram únicos. Em muitas casas lulics ainda se encontram bandeiras e artefactos dos Maiores de ambos os povos, que um dia, numa prova de confiança, foram entregues aos Timorenses, pela sua proximidade, dedicação e respeito às gentes lusitanas, representadas num símbolo que entenderam sempre como um elemento de coesão nacional. Foi assim o Timor Português. "


Escusado será dizer que fiquei com a lagriminha no canto do olho...

sábado, 19 de dezembro de 2009

MataCÃO! Ou simplesmente BRUTUS

"Brutus" é o nome de baptismo do cão(zinho) do meu filho mais novo, o João Paulo. Trata-se de um rottweiler que devido ao seu tamanho eu decidi dizer que não era um cão mas sim um... matacão!

Apesar da má fama de que esta raça tem, este é um pacholas de primeira. Só não gosta que estranhos lhe façam festas. Aí desconfia e trata logo de ir rosnando como quem diz "não me toques que me desafinas!" ou "chega para lá que eu não te dei confiança!" ou ainda "Vai fazer festas ao diabo que te carregue!..."
Com os donos, pelo contrário, é um mariquinhas de primeira. Habituado a que eu lhe faça festas --- passa mais tempo na minha casa que na dele... ---, de vez em quando vem ter comigo para eu lhas fazer. Quando estou sentado no computador --- pois... quase sempre, né?!... --- enfia a cabeçorra entre o meu braço e a secretária para eu parar de escrever e lhe fazer festas. Quando estou em pé, "marra" contra mim e não me larga enquanto não lhe faço 5 mins de festas.
Por sua vez, quando estou estirado na sala a ver televisão chega-se ao pé de mim e põe a cabeça a uns 10-20 cm da minha. Até lhe sinto o bafo!... Se não reajo e faço de conta que não é nada comigo vai-se chegando, chegando até ficar com a cabeçorra enorme (coitadinho! Não é nada!...) a uns 5 cms da minha. Se puser a língua de fora dá para me dar um beijo na boca... :-) Não era a primeira vez que tal acontecia...
Por vezes não me apetece mesmo e apanha com um "chega pra lá!..." ou um "deita!..." mas a maior parte das vezes dou-me por vencido e leva umas festas. Quaisquer 3-4 mins de "romance" entre nós chegam para ficar satisfeito e ir-se embora...

Hoje foi dia de ele posar para a posteridade... Aqui ficam algumas fotos dele brilhando à luz do sol da tarde!


Eh pá! Não caias do tripé!...

domingo, 13 de dezembro de 2009

Finalmente!...

Ontem, sábado, foi um dia muito agitado!...
Para além de "ir aos mandados" :-), fui "ver navios" com um amigo "ship-spotter" aqui de Setúbal que é escocês.
Ele tinha-me telefonado na véspera dizendo que estava atracado no porto de Setúbal um navio especial --- mas na ocasião não compreendi a "especialidade" --- e perguntando se eu queria ir com ele tirar fotografias do dito cujo. Como eu não pude ir na sexta, combinámos para ontem. E à hora combinada, 10h da matina, lá fui buscá-lo.

Devidamente equipados para a "caça", chegámos perto do cais onde o navio estava atracado. Batidas as primeiras 'chapas' ele reparou que o navio estava com as máquinas (os motores) ligadas, sinal de que estaria prestes a largar --- embora a informação disponível fosse de que sairia só hoje à noitinha.
E não é que largou mesmo?!...
Trata-se do "OSA Goliath", um navio especialmente equipado para desenvolver trabalhos no alto mar, nomeadamente instalação de plataformas petrolíferas e de "moinhos de vento" para produção de energia eléctrica "semeados" no mar, não longe da costa.


O pequeno 'David' e o gigante "Goliath"...



Fomos uns sortudos! As fotos do navio disponíveis em alguns sites apropriados são de pouca qualidade e nós conseguimos fotos boas.

Depois de arrumado o assunto "navio" fui ver a famosa Vespa, comprada em Bali há 3meses, e que finalmente chegou a "casa". Ela aqui está, lindona. Mas a que cu$$$$$$to, caramba!...


segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Um minuto de silêncio, por favor!

Completam-se hoje 34 anos que a Indonésia invadiu Timor Leste.
Um minuto de silêncio pelos cerca de 200 mil mortos que morreram em, e muitos deles por, Timor Leste durante o período colonial indonésio, sff!

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Tão mexendo no meu bolso!...

Estou ainda em estado de choque!...

Calma! Não é nada de grave --- mas quase!... :-) Antes todos os males do mundo fossem este, que se resolve à custa de dinheiro. Digamos mesmo --- em termos relativos --- muiiiito dinheiro. Uma pipa de "massa"!...

Há anos caí na asneira :-) de mostrar ao meu filho mais novo, o "apanhadinho das Vespas", uma Vespa em tamanho natural feita de vime que tinha visto em Bali. Todos os anos me moía o juízo porque queria uma...
E este ano acabei por lhe fazer a vontade. E "de boleia" no navio veio mais outra para um amigo dele.
Cada Vespa custou o equivalente a cerca de 50 euros, uns 10 contos em moeda antiga portuguesa.
Quando chegou o momento de decidir como as fazer chegar a Lisboa, a opção que pareceu mais natural foi o envio por navio. E assim combinei com a loja vendedora, habituada a enviar exemplares iguais para todo o mundo, que devia enviá-las para Lisboa.
No momento de pagar, lá ficaram 900 dólares americanos, qualquer coisa, contas redondas, como 600 euros.
Entretanto as Vespas, depois de percorrerem quase meio mundo com motor(es) "auxiliar" --- os dos navios e do camião em que viajaram de Hamburgo para Roterdão --- lá chegaram, passados dois meses, a Lisboa.
E aqui começou o martírio de mais papelada para aqui e para acoli para as desalfandegar.
E tudo porque, peças que não são mais que "bagagem não acompanhada viajando de navio", são consideradas como mercadoria por virem de navio. Se viessem de avião não seria assim...

Mas o que me chocou foi que acabo de receber do despachante a continha... Uma conta "calada"! 1000-euros-1000 de "aviamentos"!...
Isso mesmo! Pensei exactamente na mesma palavra em que pensaram neste momento! Só que pensei elevado a 10...

Que bela maneira de se incentivar o comércio internacional! Uma Vespa que custou 50 euros fica, colocada em Lisboa e desalfandegada, por... 800!... Bolas!... (é!... sou um rapaz educado a escrever mas não necessariamente a pensar... Perceberam não perceberam?!... :-) )