Na "entrada" anterior queixei-me de que a partir de certa altura deixei de ter acesso ao cartãozão que tenho utilizado na máquina fotográfica grande. Quanto julgava tudo perdido uma alma caridosa veio em meu auxílio... :-)
Ela sugeriu-me a utilização de um programa de recuperação de dados de diversa natureza (documentos, imagens, etc) que é gratuito e se instala facilmente. Um ovo de Colombo do tipo "bom, bonito e barato"!... Trata-se do http://www.recuva.com/ . Foi ele que conseguiu entrar no cartão e sacar de lá a maior parte das fotos que eu julgava perdidas para sempre, nomeadamente duas de que eu gosto particularmente: uma com três paquetes de cruzeiros quase em fila no porto de Lisboa e outra com uma perspectiva diferente da estátua do Cristo Rei, em Almada.
Espectáculo! Maravilha! Fiquei mesmo "sast'feito"!... Principalmente por ter recuperado a última foto que acho genial! Ah! Ah! Ah!.
A outra gosto dela pelo facto de documentar uma situação interessante e muito pouco vulgar, se é que repetível.
Mas há mais novidades :-)
Outro amigo ajudou-me a perceber o que se passou: eu uso normalmente o cartão com a minha máquina Canon e, ignorante nestas coisas, trouxe o cartão e passei a usá-lo com uma Nikon. Resultado: esta foi "engolindo" a partilha do espaço com fotos da Canon mas a certa altura deve ter pensado que eu já estava a abusar de a fazer partilhar a mesma "cama" com as outras e pôs os pés à parede e zás: fez greve!...
Agora já sei: quando mudar de máquina, para evitar promiscuidade entre fotos, tenho de formatar o cartão... É que eles "fazem-se" à "cama" a que estão habituados e depois estranham quando mudam de hotel...
Por isso, depois de tirar de lá todas as fotos que não tinha ainda guardado no computador, formatei o cartãozão e agora tenho novamente 8GB disponíveis...
Uf! Que susto, caramba! Porque não nascemos ensinados com estas coisas triviais? Devia vir tudo num chip... Aqui fica a sugestão a Quem de direito...
PS - um obrigadozão à "levezinha" que me ajudou! :-)
domingo, 26 de dezembro de 2010
sábado, 25 de dezembro de 2010
Que dia!...
Pois é: dia 24, ontem, foi um dia "daqueles"!...
Comecei por acordar às 4 da matina e não me ter apetecido dormir mais apesar de só ter dormido cerca de 2h!... Bem... A verdade verdadinha é que vim espreitar o http://www.localizatodo.com/ e vi que a "Sagres" já estava a entrar na barra de Lisboa... E embora tivesse sido divulgado um horário aproximado da sua chegada que "atirava" a sua passagem frente a Belém para cerca das 10h da manhã, não fiquei descansado... :-)
Assim, fui com o "Brutus" (o 'rotwailerzinho' do meu filho mais novo e que dormira em minha casa...) à rua e às 6 da manhã estava na estrada a caminho de Porto Brandão, perto de Almada, que tinha pensado ser um dos primeiros pontos de observação da "Sagres" a caminho do Alfeite; o segundo seria o monumento ao Cristo Rei, em Almada e o terceiro Cacilhas. Daí (Cristo Rei) podia vê-la aproximar-se, passar debaixo da ponte "25 de Abril" e depois rumar ao Terreiro do Paço e ao Alfeite.
Primeiro contratempo: como de noite todos os gatos são pardos, não tenho GPS e o caminho está mal assinalado, não encontrei o caminho para Porto Brandão e perdi-me... Desisti de o encontrar e pensei ir para a Trafaria pois já estava perto,. Só que me perdi-me mais uma vez e quando dei por mim estava a entrar na Banática... Claro que me fizeram votar para trás pois se trata de instalações privadas de armazenamento de petróleo e gás...
Chateado, decidi voltar a tentar chegar a Porto Brandão e voltei para trás... Andei por ali às voltas e voltinhas e mas consegui chegar ao Porto Brandão... para rapidamente concluir que não era o local ideal para o que queria. E como o "intestinorum" estava a dar sinal de vida, arranquei em direcção a Almada onde, já cerca das 7h da manhã, seria mais fácil encontrar um café aberto... e um WC "aconchegante"... :-)
E lá fui eu... E encontrei um "bom retiro"... Uf! Que alívio!... :-)
E com isto chegaram as 7h30-7h45m. Fui ao Cristo Rei e constatei que o recinto só abre às 9h30m! Que disparate! Para não andar para a frente e para trás decidi explorar uma estrada que descobri e que contorna o parque do CR. Face ao sinal de que não tinha saída, pensei que fosse um "beco (curto) sem saída". Qual quê!... a estrada, em más condições numa parte dela, desce o morro do Cristo Rei e parei num local mesmo por baixo do monumento propriamente dito.
Dali comecei a "disparar" a Nikon com uma teleobjectiva de 70-300 para apanhar o "Independence of the Seas", atracado na Gare Marítima de Alcântara. Lindo e graaaaande!
Do mesmo local tirei várias fotos de dois outros paquetes que entraram no Tejo cerca das 8h de 24 de Dezembro: o "Artemis" e o "Balmoral".
Tirei também umas fotos espectaculares do próprio Cristo Rei e da ponte "25 de Abril". Coisas velhas de perspectivas novas!
E a "Sagres" a aproximar-se lentamente...
Quando ía tirar mais uma foto... nada! A máquina não obedeceu! E depois deu uma indicação de que não conseguia aceder ao cartão --- um "cartãozão", aliás: de 8 gigas! Com montes de fotos que eu não tinha ainda passado para o computador.
Como calculam fiquei "pior que estragado"! E não houve nada que eu fizesse que convencesse o raio da máquina a trabalhar! E ficou-se! Muito provavelmente o cartão está irrecuperável. Raios e coriscos!
Felizmente tinha levado também uma máquina "de algibeira" e passei a utiizá-la. As fotos que ilustram esta crónica são dela.
Entretanto vi que a estrada continuava a descer a encosta e decidi explorá-la. Fui parar a um pequeno largo onde está uma pequena construção, do tipo miradouro. Estava a poucos metros acima do leito do rio Tejo e com uma das mais belas vistas sobre Lisboa que tenho visto.
Instalado no meu novo ponto de observação, por ali fiquei ouvindo música, tirando uma ou outra foto e notando o crescente número de pequenos veleiros que se dirigiam para juzante, nitiamente ao encontro da "Sagres" para a saudarem e acompanharem durante a parte final do seu percurso de regresso a "casa".
Foi daí que a vi passar frente à Torre de Belém e ao Monumento aos Descobrimentos, dois momentos que devem ter sido de especial significado para a guarnição da barca. Afinal também eles andaram por mares nunca dantes navegados... por eles.
Foi daí, também, que tirei uma foto com um enquadramento pouco vulgar da Ponte 25 de Abril tal como a foto da "Sagres" passando ao lado do "Independence of the Seas", num contraste interessante entre os velhos (os da barca) e os novos tempos (os do navio de cruzeiros, um dos maiores do mundo).
Tinha, simultaneamente, cumprido um dos meus objectivos: depois de ter tirado as minhas últimas fotos da "Sagres" em Dili a partir do Cristo Rei da capital de Timor Leste, acabava, tal como tinha prometido a mim próprio, de tirar as minhas primeiras fotos da barca a chegar a Portugal a partir do Cristo Rei de Lisboa/Almada.
Terminado o desfile da "princesa", fui ao Cristo Rei ter com o meu amigo o Cmte. Jorge Guerreiro, da Armada portuguesa, que conheci em Timor Leste. Aí convidou-me a acompanhá-lo na ida à Base Naval do Alfeite, onde iria ver a chegada e as manobras de atracagem da "Sagres". 'tá-se mesmo a ver qual foi a minha resposta... E lá fomos a caminho do Alfeite, que eu não visitava desde 31 de Dezembro de 1975, quando, então imediato da LDG (Lancha de Desembarque Grande) "Alabarda", passei à disponibilidade e dei por findo o meu serviço militar na Marinha.
Chegámos quase ao mesmo tempo do navio e pudemos assistir a todas as manobras, quer de aproximação ao cais quer de atracação propriamente dita.
O Cmte. Jorge Guerreiro levou-me de volta ao meu carro, que tinha ficado no parque de estacionamento do Cristo Rei. Foi então, ao entrar nele, que um senhor me chamou a atenção para o facto de o pneu direito da frente... estar todo em baixo! Fiquei pior que estragado... Ainda por cima o recinto fecharia dentro de pouco tempo e a minha preocupação foi, mesmo antes de substituir o pneu, tirar o carro para a rua para não ficar com ele retido no parque. Foi o que fiz.
Já cá fora comecei a tentar mudar o pneu mas as porcas não obedeceram... Além disso o macaco é um bocado 'manhoso' e tive receio de fazer asneira da grossa... Acabei por pedir a ajuda do meu filho mais novo que, por acaso, ía a caminho de Lisboa para almoçar com amigos.
Depois de esperar um pouco ele chegou e em cerca de 10mins o problema estava resolvido e eu a caminho de casa pensando que assim que chegasse a Setúbal iria tentar comprar um par de "sapatos" novos para o carro (frente).
Foi o que fiz. Felizmente a 200m da minha casa há uma oficina de pneus ("borracheiro" na versão brasileira...) e pedi ao dono: "o senhor importa-se de me arranjar um par de sapatos para este menino?!...". E assim substituí os dois pneus da frente, já que ambos andavam a queixar-se há algum tempo...
O dia terminou com o jantar em casa de uns primos e com o regresso a casa e o habitual cerimonial de o meu filho mais velho distribuindo todas as prendas acumuladas junto da árvore de Natal... bem como das que estavam escondidas... :-)
Que dia!...
Comecei por acordar às 4 da matina e não me ter apetecido dormir mais apesar de só ter dormido cerca de 2h!... Bem... A verdade verdadinha é que vim espreitar o http://www.localizatodo.com/ e vi que a "Sagres" já estava a entrar na barra de Lisboa... E embora tivesse sido divulgado um horário aproximado da sua chegada que "atirava" a sua passagem frente a Belém para cerca das 10h da manhã, não fiquei descansado... :-)
Assim, fui com o "Brutus" (o 'rotwailerzinho' do meu filho mais novo e que dormira em minha casa...) à rua e às 6 da manhã estava na estrada a caminho de Porto Brandão, perto de Almada, que tinha pensado ser um dos primeiros pontos de observação da "Sagres" a caminho do Alfeite; o segundo seria o monumento ao Cristo Rei, em Almada e o terceiro Cacilhas. Daí (Cristo Rei) podia vê-la aproximar-se, passar debaixo da ponte "25 de Abril" e depois rumar ao Terreiro do Paço e ao Alfeite.
Primeiro contratempo: como de noite todos os gatos são pardos, não tenho GPS e o caminho está mal assinalado, não encontrei o caminho para Porto Brandão e perdi-me... Desisti de o encontrar e pensei ir para a Trafaria pois já estava perto,. Só que me perdi-me mais uma vez e quando dei por mim estava a entrar na Banática... Claro que me fizeram votar para trás pois se trata de instalações privadas de armazenamento de petróleo e gás...
Chateado, decidi voltar a tentar chegar a Porto Brandão e voltei para trás... Andei por ali às voltas e voltinhas e mas consegui chegar ao Porto Brandão... para rapidamente concluir que não era o local ideal para o que queria. E como o "intestinorum" estava a dar sinal de vida, arranquei em direcção a Almada onde, já cerca das 7h da manhã, seria mais fácil encontrar um café aberto... e um WC "aconchegante"... :-)
E lá fui eu... E encontrei um "bom retiro"... Uf! Que alívio!... :-)
E com isto chegaram as 7h30-7h45m. Fui ao Cristo Rei e constatei que o recinto só abre às 9h30m! Que disparate! Para não andar para a frente e para trás decidi explorar uma estrada que descobri e que contorna o parque do CR. Face ao sinal de que não tinha saída, pensei que fosse um "beco (curto) sem saída". Qual quê!... a estrada, em más condições numa parte dela, desce o morro do Cristo Rei e parei num local mesmo por baixo do monumento propriamente dito.
Dali comecei a "disparar" a Nikon com uma teleobjectiva de 70-300 para apanhar o "Independence of the Seas", atracado na Gare Marítima de Alcântara. Lindo e graaaaande!
"Independence of the Seas" atracado em Alcântara
Do mesmo local tirei várias fotos de dois outros paquetes que entraram no Tejo cerca das 8h de 24 de Dezembro: o "Artemis" e o "Balmoral".
Tirei também umas fotos espectaculares do próprio Cristo Rei e da ponte "25 de Abril". Coisas velhas de perspectivas novas!
E a "Sagres" a aproximar-se lentamente...
Quando ía tirar mais uma foto... nada! A máquina não obedeceu! E depois deu uma indicação de que não conseguia aceder ao cartão --- um "cartãozão", aliás: de 8 gigas! Com montes de fotos que eu não tinha ainda passado para o computador.
Como calculam fiquei "pior que estragado"! E não houve nada que eu fizesse que convencesse o raio da máquina a trabalhar! E ficou-se! Muito provavelmente o cartão está irrecuperável. Raios e coriscos!
Felizmente tinha levado também uma máquina "de algibeira" e passei a utiizá-la. As fotos que ilustram esta crónica são dela.
Entretanto vi que a estrada continuava a descer a encosta e decidi explorá-la. Fui parar a um pequeno largo onde está uma pequena construção, do tipo miradouro. Estava a poucos metros acima do leito do rio Tejo e com uma das mais belas vistas sobre Lisboa que tenho visto.
Mapa da estrada que margina o parque do Cristo Rei.
É a estrada que desce do CR até ao rio
Instalado no meu novo ponto de observação, por ali fiquei ouvindo música, tirando uma ou outra foto e notando o crescente número de pequenos veleiros que se dirigiam para juzante, nitiamente ao encontro da "Sagres" para a saudarem e acompanharem durante a parte final do seu percurso de regresso a "casa".
Foi daí que a vi passar frente à Torre de Belém e ao Monumento aos Descobrimentos, dois momentos que devem ter sido de especial significado para a guarnição da barca. Afinal também eles andaram por mares nunca dantes navegados... por eles.
Foi daí, também, que tirei uma foto com um enquadramento pouco vulgar da Ponte 25 de Abril tal como a foto da "Sagres" passando ao lado do "Independence of the Seas", num contraste interessante entre os velhos (os da barca) e os novos tempos (os do navio de cruzeiros, um dos maiores do mundo).
Tinha, simultaneamente, cumprido um dos meus objectivos: depois de ter tirado as minhas últimas fotos da "Sagres" em Dili a partir do Cristo Rei da capital de Timor Leste, acabava, tal como tinha prometido a mim próprio, de tirar as minhas primeiras fotos da barca a chegar a Portugal a partir do Cristo Rei de Lisboa/Almada.
Em cima, a "Sagres" fotografada do Cristo Rei de Almada/Lisboa;
em baixo, a barca com todo o pano içado fotografada a partir do Cristo Rei de Dili
e com a Igreja de Motael ao fundo, como que abençoando-a para o resto da viagem
Terminado o desfile da "princesa", fui ao Cristo Rei ter com o meu amigo o Cmte. Jorge Guerreiro, da Armada portuguesa, que conheci em Timor Leste. Aí convidou-me a acompanhá-lo na ida à Base Naval do Alfeite, onde iria ver a chegada e as manobras de atracagem da "Sagres". 'tá-se mesmo a ver qual foi a minha resposta... E lá fomos a caminho do Alfeite, que eu não visitava desde 31 de Dezembro de 1975, quando, então imediato da LDG (Lancha de Desembarque Grande) "Alabarda", passei à disponibilidade e dei por findo o meu serviço militar na Marinha.
Chegámos quase ao mesmo tempo do navio e pudemos assistir a todas as manobras, quer de aproximação ao cais quer de atracação propriamente dita.
"Empurra-me com jeitinho que eu estou exausta e toda 'partida' da viagem..."
O primeiro cabo foi passado a terra às 11h17m de 24DEZ10. A partir desse momento o navio deixa de estar completamente independente e a viagem é dada oficialmente como terminada.
A bela adormecida...
Depois de perambularmos (caramba! Hoje é dia de Natal e por isso saíu-me esta palavra cara...:-) ) pelo cais de atracação durante algum tempo, estava na hora de partirmos não sem antes nos despedirmos do Cmte. Proença Mendes, o comandante da "Sagres" que eu tinha conhecido em Dili.O Cmte. Jorge Guerreiro levou-me de volta ao meu carro, que tinha ficado no parque de estacionamento do Cristo Rei. Foi então, ao entrar nele, que um senhor me chamou a atenção para o facto de o pneu direito da frente... estar todo em baixo! Fiquei pior que estragado... Ainda por cima o recinto fecharia dentro de pouco tempo e a minha preocupação foi, mesmo antes de substituir o pneu, tirar o carro para a rua para não ficar com ele retido no parque. Foi o que fiz.
Já cá fora comecei a tentar mudar o pneu mas as porcas não obedeceram... Além disso o macaco é um bocado 'manhoso' e tive receio de fazer asneira da grossa... Acabei por pedir a ajuda do meu filho mais novo que, por acaso, ía a caminho de Lisboa para almoçar com amigos.
Depois de esperar um pouco ele chegou e em cerca de 10mins o problema estava resolvido e eu a caminho de casa pensando que assim que chegasse a Setúbal iria tentar comprar um par de "sapatos" novos para o carro (frente).
Foi o que fiz. Felizmente a 200m da minha casa há uma oficina de pneus ("borracheiro" na versão brasileira...) e pedi ao dono: "o senhor importa-se de me arranjar um par de sapatos para este menino?!...". E assim substituí os dois pneus da frente, já que ambos andavam a queixar-se há algum tempo...
O dia terminou com o jantar em casa de uns primos e com o regresso a casa e o habitual cerimonial de o meu filho mais velho distribuindo todas as prendas acumuladas junto da árvore de Natal... bem como das que estavam escondidas... :-)
Que dia!...
sábado, 18 de dezembro de 2010
Meu Deus!... Há quanto tempo!...
Pois é: 4-meses-4 de afastamento em Timor Leste com dificuldade de acesso à net em condições capazes deram este resultado: há quanto tempo eu não escrevo neste blogue?!...
Na verdade, muita água passou debaixo da ponte e nem sei por onde começar. Talvez por dois acontecimentos que me "marcaram" mais nos últimos tempos.
Por um lado, o facto de, inesperadamente, ter sido "convocado" pelo ISEG para dar aulas de "Economia da Ásia-Pacífico", que, em princípio, não funcionaria. O "problema" é que os alunos do mestrado reivindicaram o funcionamento da disciplina (optativa) com o argumento de que quando se inscreveram no curso tinham esta disciplina "debaixo de olho" e por isso achavam-se no direito de optarem por ela --- e por este digníssimo professor que sou eu :-). E assim fizeram. Claro que dadas as ciscunstâncias me disponibilizei para, apesar de estar com dispensa do serviço docente neste primeiro semestre do ano lectivo, dar as aulas da disciplina (em conjunto com 2 colegas) de que sou o responsável.
Resultado: no passado dia 13 dei a minha 2ª "última aula"... :-) Que terminou, portanto, às 22h30m de 13 de Dezembro de 2010... Vamos ver se é desta.
O segundo acontecimento recente que me marcou foi a partida de Timor Leste da minha (muitissíssimo...) amiga Lotte. Por ela nutro uma profunda admiração devido a diversos factores, o menor dos quais não é a forma como ela desempenhou as suas funções no país como responsável pelo programa que mais fez pela produção de materiais escolares para vários graus de ensino em Timor Leste. Uma mulher "nota 10" (na escala do seu país, o Brasil) sob o ponto de vista intelectual, de capacidade de trabalho (trabalhava o dobro das horas normais mas só recebia um salário... :-) ) e de afabilidade no trato, sempre nos entedemos às mil maravilhas tendo conversas de horas sobre temas de interesse comum, normalmente relacionados com Timor Leste. Mas não só! Ficaram "famosas" entre nós as nossas incursões nos locais onde, em Dili, se vendiam "tais", fosse no mercado dos mesmos, fosse em feiras e exposições. "Ambos os dois" somos "perdidos" por estas peças do artesanato timorense e qualquer de nós tem uma colecção respeitável dos mesmos.
A Lotte é dos "malais" que melhor conhece o território de Timor Leste. São incontáveis as vezes que andou por montes e vales do país, indo aos sítios mais reconditos para visitar escolas isoladas e dormindo, por vezes, em locais que nem vale a pena descrever. Isto para não falar nos dias que passou fome por não haver nada de comer... Ou o pouco que havia não dava para encher o buraco de um dente.
Ao fim de 5 anos e meio resolveu aceitar uma posição na sede da ONG em que trabalhava em Timor Leste, situada nos Estados Unidos. Apesar de eu a ter "proibido" um número incontável de vezes de deixar a sua obra em Timor Leste (e me deixar sem parceira de belíssimos bate-papos!), acabou mesmo por pegar em armas e bagagens e lá foi para Atlanta. Boa sorte. Felicidades! Havemos de nos encontrar nessas esquinas do mundo! Combinado?!... :-)
Na verdade, muita água passou debaixo da ponte e nem sei por onde começar. Talvez por dois acontecimentos que me "marcaram" mais nos últimos tempos.
Por um lado, o facto de, inesperadamente, ter sido "convocado" pelo ISEG para dar aulas de "Economia da Ásia-Pacífico", que, em princípio, não funcionaria. O "problema" é que os alunos do mestrado reivindicaram o funcionamento da disciplina (optativa) com o argumento de que quando se inscreveram no curso tinham esta disciplina "debaixo de olho" e por isso achavam-se no direito de optarem por ela --- e por este digníssimo professor que sou eu :-). E assim fizeram. Claro que dadas as ciscunstâncias me disponibilizei para, apesar de estar com dispensa do serviço docente neste primeiro semestre do ano lectivo, dar as aulas da disciplina (em conjunto com 2 colegas) de que sou o responsável.
Resultado: no passado dia 13 dei a minha 2ª "última aula"... :-) Que terminou, portanto, às 22h30m de 13 de Dezembro de 2010... Vamos ver se é desta.
O segundo acontecimento recente que me marcou foi a partida de Timor Leste da minha (muitissíssimo...) amiga Lotte. Por ela nutro uma profunda admiração devido a diversos factores, o menor dos quais não é a forma como ela desempenhou as suas funções no país como responsável pelo programa que mais fez pela produção de materiais escolares para vários graus de ensino em Timor Leste. Uma mulher "nota 10" (na escala do seu país, o Brasil) sob o ponto de vista intelectual, de capacidade de trabalho (trabalhava o dobro das horas normais mas só recebia um salário... :-) ) e de afabilidade no trato, sempre nos entedemos às mil maravilhas tendo conversas de horas sobre temas de interesse comum, normalmente relacionados com Timor Leste. Mas não só! Ficaram "famosas" entre nós as nossas incursões nos locais onde, em Dili, se vendiam "tais", fosse no mercado dos mesmos, fosse em feiras e exposições. "Ambos os dois" somos "perdidos" por estas peças do artesanato timorense e qualquer de nós tem uma colecção respeitável dos mesmos.
A Lotte é dos "malais" que melhor conhece o território de Timor Leste. São incontáveis as vezes que andou por montes e vales do país, indo aos sítios mais reconditos para visitar escolas isoladas e dormindo, por vezes, em locais que nem vale a pena descrever. Isto para não falar nos dias que passou fome por não haver nada de comer... Ou o pouco que havia não dava para encher o buraco de um dente.
Ao fim de 5 anos e meio resolveu aceitar uma posição na sede da ONG em que trabalhava em Timor Leste, situada nos Estados Unidos. Apesar de eu a ter "proibido" um número incontável de vezes de deixar a sua obra em Timor Leste (e me deixar sem parceira de belíssimos bate-papos!), acabou mesmo por pegar em armas e bagagens e lá foi para Atlanta. Boa sorte. Felicidades! Havemos de nos encontrar nessas esquinas do mundo! Combinado?!... :-)
Subscrever:
Mensagens (Atom)