sexta-feira, 12 de março de 2010

Entre ontem e hoje...

Passado tanto tempo com dias cinzentões e, por isso, maus para fazer fotografia, não resisti aos primeiros raios de sol e eis-me voltado às lides interrompidas há algum tempo. Click! Click! Click!...
Ontem, na esperança de ver o nascer do sol por uma nesga de céu aberto que se anunciava, fui até à zona da beira-mar, em Setúbal. Afinal o sol escondeu-se atrás das muitas núvens e... não tive outro remédio senão limitar-me a fotografar as duas embarcações que restam no estaleiro que está à espera de "morrer" "ao som" do Programa POLIS de recuperação da orla marítima da "cidade do rio azul".
Um deles é exatamente o RIO AZUL, antigamente utilizado, durante muitos anos, nas travessias entre Setúbal e Tróia. Agora ali está à espera da morte lenta...

Ainda ontem, mas de tarde, voltei à beira mar no "pós prandial" e apanhei vários pescadores a remendarem as redes de pesca.


De repente dou com uma gaivota fazendo um voo rasante para "aterrar" logo ali à minha frente. Apanhado desprevenido, disparei a máquina quase instintivamente, tendo ficado convencido que tinha "cortado" parte do bicho. Afinal saíu-me esta belezura...

Teimoso, "queria porque queria" fotografar pela "n"-ésima vez o nascer do sol sobre o rio e esta manhã, apercebendo-me que o dia estava solarengo, saltei da cama, arranjei-me e depois de confirmar na net a hora do nascer do sol (marcado para as 6h52m) arranquei a grande velocidade pois faltavam apenas 11 minutos para me colocar em posição... Foi quase "chegar, ver e vencer"...

Entretanto vislumbrei ao longe que estavam navios petroleiros acabados de chegar à LISNAVE. Como já algum tempo que não ía lá e o passeio é agradável àquela hora da manhã, lá fui eu.
Pelo caminho dei com o "Galicia" e o Emden" (o azul na foto abaixo) atracados no cais Ro-Ro (roll-in, roll-out), usado para descarregar e carregar automóveis.
E finalmente cheguei perto dos estaleiros da LISNAVE. Já os tenho visto mais cheios de navios mas apesar de tudo não se podem queixar...
Alguns dos navios-tanque são bem grandes. O de baixo é o Sanko Ability (ver no link as suas características), com 239 metros de comprimento.

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